Sextando | #2
E se a gente aproveitasse a leveza da sexta-feira para refletir sobre coisas nossas?
“Quando decidi me mudar, não fazia ideia de quantas “primeiras vezes” viveria em tão pouco tempo. A cada choque cultural, a cada gafe no idioma, a cada vez que sentia saudade de casa, eu me perguntava se conseguiria seguir adiante. No início, meu foco estava apenas em “chegar lá”, encontrar estabilidade, aprender a língua, adaptar-me à rotina local. Mas, aos poucos, fui entendendo que a parte mais rica dessa experiência estava justamente nos tropeços e nas redescobertas diárias. Percebi que, se encaramos cada desafio como parte essencial do caminho, podemos transformar ‘erros’ e ‘incertezas’ em adubo para o novo, que sempre vem.”
Depoimento imaginado, porém real
O quanto o processo nos ensina? O quanto de beleza há no experimentar, no criar espaços dentro dos espaços? Te convido a viajar nessa viagem aqui:
Dizem que o caminho se faz caminhando. Faz sentido. Faz sentido pensar, também, que não criamos nada sozinhos. O vídeo mostra bem isso: o quanto se experimenta, coletivamente. Imagens, sensações, narrativas, memórias.
Algumas coisas funcionam, outras não, mas nem tudo precisa funcionar, apenas existir já basta. Tenho pensado muito no quanto aprendemos nos processos, no quanto de vida há nos caminhos, e no quão difícil é vivê-los plenamente, no tempo presente, sem negligências randômicas.
Como deslocar a atenção da chegada para o caminho? O processo migratório tem linha de chegada? Existe uma pedagogia do processo?
Quando é tarde?
Seja feliz neste final de semana. E até sexta que vem.